(Foto Google search)
Hoje não quero portas abertas
ou olhos que vertem nas frestas
abdico do perdão que por covardia
ou extrema vaidade pensei pedir
quando a dor de ser má
atou nós e me inundou de breu
dou ao tempo passagem célere
para que amadureçam verdades
subscritas em intensas emoções
sempre incontidas no calor da hora
tanto ainda que se desvendar
eu temo, pelo gume de minha língua
nem um passo, través ou avante
apenas nada, agora... vazio que aperta
e uma expectativa muda
para que o caos em si definhe
sendo apenas mais uma página virada
uma esquina a mais dobrada
na senda comum de nós dois.
Malu Sant'Anna
4 comentários:
Lindo poema! Lindo uso das palavras!
Gostei muito!
Abraços!
Ameiiiiiiiiiii!!!
O que posso dizer mais, vi você em cada palavras, teu jeito tão ímpar de escrever.
Amotu!
Te amo muito! Admiro muito! Embora distantes...
Ta lindo sua essência explicita nas letras...
Pude sentir.
Meu beijo
te adoro viu!
Belíssimo poema, Malu.
Parabéns!
Ótimo domingo
Beijos
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