Adoro experimentar novos sabores...
Estou sempre entre os extremos do sagrado e do profano, permeada por uma sede infinita de auto-conhecimento. Até já testei alguns limites, mas isso sempre é risco: o risco de gostar e querer ir até o fim; o risco de detestar e ficar me culpando por gerações...
Um gosto novo é sempre um grande desafio: pode surpreender ou não...
Da boca sei que saem flechas embebidas em arsênico, certeiras e fatais. Por conta disso, há tempo deixei de experimentar meu poder de destruição através da palavra. É uma curiosidade que não tenho mais. Da mesma forma, com candura e leveza, da boca saem flores silvestres que podem resgatar alguém à beira da morte em vida...
Pela boca entram os sabores mais atrevidos: o doce gelado e cremoso do sorvete e o café quente e amargo, ambos feitos por mim; o alimento diário; a cerveja deliciosamente tomada na lata (bem lavadinha), que desce acariciando as paredes da garganta e o whisky que arranha e liberta, despertando totalmente a libido; a saliva e o sêmem amados que tanto fascínio me causam...
Pela boca sai e entra um pouco de tudo. Tem horas que é bom fechar... Em outras, impossível não abrir...
A boca é uma porta. Do corpo, a minha predileta.
Malu Sant'Anna
Estou sempre entre os extremos do sagrado e do profano, permeada por uma sede infinita de auto-conhecimento. Até já testei alguns limites, mas isso sempre é risco: o risco de gostar e querer ir até o fim; o risco de detestar e ficar me culpando por gerações...
Um gosto novo é sempre um grande desafio: pode surpreender ou não...
Da boca sei que saem flechas embebidas em arsênico, certeiras e fatais. Por conta disso, há tempo deixei de experimentar meu poder de destruição através da palavra. É uma curiosidade que não tenho mais. Da mesma forma, com candura e leveza, da boca saem flores silvestres que podem resgatar alguém à beira da morte em vida...
Pela boca entram os sabores mais atrevidos: o doce gelado e cremoso do sorvete e o café quente e amargo, ambos feitos por mim; o alimento diário; a cerveja deliciosamente tomada na lata (bem lavadinha), que desce acariciando as paredes da garganta e o whisky que arranha e liberta, despertando totalmente a libido; a saliva e o sêmem amados que tanto fascínio me causam...
Pela boca sai e entra um pouco de tudo. Tem horas que é bom fechar... Em outras, impossível não abrir...
A boca é uma porta. Do corpo, a minha predileta.
Malu Sant'Anna
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